Os sistemas de detecção e alarme de incêndio contribuem para alertar sobre o início de um sinistro com a presença de fogo.
Dessa forma, as pessoas que estão presentes no ambiente ou em suas proximidades poderão acionar o socorro e fugir usando as saídas de emergência.
Além da preservação da vida, há também a preservação do bem patrimonial, pois será possível tomar providências rápidas para a contenção do fogo.
Gostaria de saber mais sobre a instalação desses tipos de sistemas? Então não deixe de ler o conteúdo abaixo com bastante atenção.
Detecção e alarme de incêndio: como é composto o sistema
O sistema de detecção e alarme de incêndio é composto por equipamentos, sendo que os principais deles são: as centrais de alarme, os detectores de incêndio e sinalizadores.
Além desses, há também os acionadores manuais e módulos de entrada e saída.
Todos cumprem a função de detectar focos de incêndio e alertar para que as providências necessárias sejam tomadas de forma imediata.
A Norma Regulamentadora NR 17240/2010 orienta todo o projeto de sistema de detecção e alarme de incêndio para garantir a sua perfeita instalação e manutenção, visando seu pleno funcionamento.
É imprescindível que ele seja todo elaborado por profissionais devidamente capacitados para garantir a sua eficácia.
Eles irão indicar os melhores locais para a instalação dos equipamentos, além de alertar sobre os que são adequados para cada tipo de ambiente de acordo com o seu tamanho.
Muitos acidentes poderiam ser evitados, bem como muitas vidas preservadas e prejuízos patrimoniais impedidos se todos dessem a devida atenção a esse tipo de projeto.
Ele pode ser composto por dois tipos de sistema: convencional e endereçável.
Convencional
O sistema convencional é responsável por determinar a localização específica do incêndio.
Ele faz a cobertura de uma área, de forma que, assim que começa o sinistro ele é capaz de identificar o ponto exato do foco.
Portanto, os sistemas convencionais não são indicados para áreas maiores, para não interferir na detecção do problema.
Endereçável
Embora seu funcionamento seja bem parecido com o convencional, ele é reconhecido por sua precisão.
Pois, além de detectar o ponto exato do incidente, ele alerta sobre o tipo de dispositivo em que o incêndio começou.
Por ser de alta precisão, ele é bastante usado em ambientes em que a contenção do incêndio precise ser feita de forma rápida, por exemplos em hospitais.
Outra vantagem do sistema endereçável é que ele indica quando algum dos dispositivos apresenta mau funcionamento, facilitando a manutenção corretiva.
Quais as etapas para instalação do sistema de detecção e alarme de incêndio
Para fazer a correta instalação deste sistema é preciso respeitar as etapas. Veja abaixo quais são elas:
1ª etapa: elaboração do projeto
Como já foi dito, o projeto deve ser elaborado por profissionais capacitados. Eles irão estudar a área a ser abrangida, os possíveis riscos, o tempo de saída dos ocupantes, a chegada do socorro e os equipamentos que darão suporte.
É importante ter em mente que após a conclusão do projeto, ele precisa ser aprovado pelo Corpo de Bombeiros Militar.
2ª etapa: relação dos alarmes e detectores que serão utilizados
Para cada tipo e tamanho de ambiente é necessário escolher um detector que atenda às suas necessidades.
Existem vários tipos no mercado. Conheça cada um deles e para que servem:
Alarmes: os alarmes sonoros devem ser colocados e seu som deve ser diferente de demais campainhas do estabelecimento.
Para ajudar na identificação é preciso que o som tenha aumento gradativo. Sem que interfira na comunicação das equipes de salvamento.
Deve ser levado em consideração o tamanho do ambiente, os obstáculos tais como paredes e portas para que ele possa ser ouvido.
Detectores de chama: indicados para ambientes onde o princípio de incêndio seja caracterizado pelo surgimento de alguma chama, por exemplo, os depósitos de gás e cozinhas industriais.
Detectores de duto: são indicados em dutos de sistemas de ar condicionado, os dutos funcionam como monitores do fluxo de ar interno. Se houver a presença de fumaça, eles detectam rapidamente.
Detectores de fumaça óticos: esse tipo de equipamento é indicado para locais onde a combustão é mais lenta. Não deve ser usado em ambientes onde tenha fumaça, poeira ou vapores.
Detectores de fumaça iônicos: devem ser usados em ambientes em que o alastramento do fogo seja mais rápido. Por exemplo, em locais com combustíveis inflamáveis ou solventes.
Além disso, ele é indicado também para lugares com a alta concentração de energia, o que facilita a ocorrência e propagação do fogo.
Detectores termovelocimétricos: são indicados para cozinhas, lavanderias e salas de aquecimento, pois detectam quando a temperatura está subindo em velocidade mais alta que o normal.
3ª Etapa: Execução do projeto de instalação de sistemas de detecção de alarme de incêndio
Após a elaboração do projeto por profissionais capacitados e a aprovação pelo Corpo de Bombeiros Militar é hora de executar o projeto.
É durante a execução que todo o sistema será instalado e testado para garantir seu perfeito funcionamento, contribuindo assim para a prevenção e combate às situações de sinistros.
Além de definir os locais adequados para a instalação, esse é o momento de agendar a periodicidade das ações de manutenção.
Essa também deve ser feita por profissionais especializados. Ela é tão importante quanto a elaboração do projeto, pois contribui de maneira significativa para combater incêndios de forma eficaz preservando vidas e patrimônios.
Quem pode instalar alarme de incêndio?
A instalação de um sistema de alarme de incêndio deve ser realizada por profissionais especializados e qualificados. Em muitos países, incluindo o Brasil, é exigido por lei que a instalação de sistemas de alarme de incêndio seja feita por empresas e profissionais devidamente certificados e autorizados pelos órgãos competentes.
Esses profissionais geralmente são técnicos ou engenheiros especializados em sistemas de segurança contra incêndio e têm o conhecimento e a experiência necessários para projetar, instalar e configurar adequadamente o sistema de alarme de incêndio de acordo com as normas e regulamentações locais.
A instalação de um alarme de incêndio envolve uma série de etapas complexas, incluindo a determinação adequada dos locais de instalação dos detectores, sirenes, painéis de controle e outros componentes do sistema. Além disso, é necessário garantir a integração adequada do sistema com outros dispositivos de segurança e a realização de testes para garantir que tudo esteja funcionando corretamente.
Conclusão
É preciso dar atenção especial à instalação de sistema de detecção e alarme de incêndio, pois além de evitar grandes acidentes, sua edificação atenderá às regras que dizem respeito à segurança.
É muito importante estar atendo ao que diz as normas da ABNT e também as leis do seu município.
Deixar de atendê-las pode gerar notificações, multas e até mesmo o impedimento do funcionamento das atividades dentro da edificação.
Para garantir que o seu projeto esteja de acordo com as regras exigidas pelos órgãos reguladores é preciso que tudo seja feito por profissionais altamente capacitados.